quinta-feira, 27 de novembro de 2008

1ª Viagem

Bartô será um cão viajante. Como nós viajamos bastante, ele irá nos acompanhar na maioria das vezes.
Só para começar, coitado, 1 vez por mês sempre vamos para Rio Claro, interior de São Paulo, visitar a família do Alan. Por sorte, teve o feriado dos Zumbis e fomos de carro com ele, senão eu ficaria em casa esse mês, pois de ônibus não daria... filhotinho com horas de viagem em ônibus deve ser torturante e preocupante.
Descobrimos se Bartô passaria mal, não passou.
Descobrimos se ele manteria essa posição de mordedor: dormiu o tempo todo!
Descobrimos se ele faria xixi no colo de alguém ou no banco: prendeu o xixi a viagem toda, tadinho!!

Em compensação, se mostrou na casa dos avós um legítimo monstrinho peludo: roeu tudo, latiu 2 vezes (!!! Pra ele é muito!), mordeu, subiu no sofá, acordava a gente subindo no colchão (dormimos na sala, pois levamos um casal de amigos pra conhecer a cidade e o colchão estava no chão), rosnava para qualquer coisa que ele queria, enfim.. fiquei morrendo de medo dele ser assim.

Como em toda casa de vó, os netos são deseducados e peguei no flagra a vó jogando uma migalha de pão para ele. O pai reclamou e ela jogou outro de novo na nossa frente e o Bartô, que se mostrou um perfeito aspirador de pó, adorou!


Felizmente algumas conclusões boas: Bartô só fez xixi na área (acertava de vez enquando o jornal, mas fez só 2 vezes dentro de casa), adorou ver gente nova e receber visitas, seu cotoco acelerava como nunca e adorou a prima que é uma criança e dizem que essa raça não é muito familiarizada com crianças...

Na volta, achamos que ele voltaria uma peste, mas dormiu o tempo todo também.

Foto linda com o pai, Bartô com cara de adulto:


Fiquei com inveja, quis tirar uma também quando parei de dirigir:


Ele chapado no banco de trás:

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Adaptação

Claro, que a adaptação é o mais difícil. São tantas coisas novas, tantos lugares, tantas pessoas...
Bartô no segundo dia já estava mais espertinho, no terceiro já estava íntimo e agora já era. Estamos apaixonados, os 3: pai, mãe e filho (sempre me refiro ao Bartô).
O pai disse: Não sabia que eu poderia amar tanto um cachorrinho.
A mãe disse: Ele é o mais lindo do mundo.
O filho latiu.
Finalmente ele latiu. Um finalmente, mas que falo com um pouco de medo, pois Sandy latia demais e quando ele latiu pela primeira vez pro espelho, fiquei com medo dele se tornar um latedor de primeira. Mas não... ele late creio que 2 vezes por dia no máximo e somente um latido.
Hoje meu despertador tocou e lá foi ele do lado da minha cama e deu um latido, mas foi só um e depois saiu.

Para ele ser um cachorro social, estamos trazendo várias pessoas para visitá-lo e ele é o ser mais feliz quando isso acontece. Até por ele ser novinho e encantador, todos querem brincar com ele.
O mais chato de tudo está sendo o xixi, cocô e as mordidas.
Sobre as mordidas, pesquisei e vi que todos mordem muito até mais ou menos 4, 5 meses, então fiquei mais tranquila, agora quanto ao xixi e cocô.... somente agora está funcionando. Como estamos lendo muito sobre adestramento de cães, descobrimos que não se pode dar bronca para não chamar atenção dele, usamos o pipidog e ainda o mais eficiente: o repelente de lugar! Que genial que é! Funciona perfeito e ele resolveu inventar outros lugares para fazer suas necessidades (ele fazia embaixo da mesa da sala), mas passamos repelente lá também e pronto.. está acertando quase todos e quando acerta e nós vemos fazemos a maior festa e o rabo dele fica na maior velocidade.

Como já tem 3 semanas que ele mora conosco, vou tentar contar tudo até chegar ao nível das perpécias diárias dele. Por enquanto, irei resumir alguns temas.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

A chegada

Sempre amei animais, principalmente cachorros. Tinha uma Daschund chamada Sandy Maria que era a paixão da minha vida. Mas como eles vivem bem pouco, Sandy me deixou quando tinha 13 anos em março deste ano.
Por um milhão de fatores e perdas que não quero mencionar, meu noivo veio morar comigo e começamos a curtir a vida de casado. Por 8 meses, moramos só nós dois. Até que um dia descobri sem querer que ele iria me dar um Beagle de presente. Infelizmente, além de eu ter estragado a surpresa, tive que falar no que descobri, pois eu já tive um Beagle e dentro de apartamento é quase impossível.
Ele desistiu da idéia, mas perguntou quais raças que não poderiam entrar no nosso ap., falei Beagle e todos os pequenininhos latedores e bravinhos.
No dia seguinte, comentei com Dani minha amiga o que quase aconteceu e pronto, ela resolveu agir com o Alan (meu noivo) sem eu saber. Juntos escolheram um Schnauzer por ser calmo, inteligente e engraçado (eu amo cachorros fisicamente engraçados!). Eu nem esperava mais um cachorrinho, até porque eu tinha falado que só com 2 anos de casada (ou morando junto) teria outro.
Sexta-feira, dia 7 de novembro, Alan chega dizendo que estava com dor de barriga e foi ao banheiro, quando de repente tocou a campainha... Olhei no olho-mágico e não vi ninguém, voltei para o quarto. Um tempinho depois, Alan perguntou quem era, falei que não era ninguém e que deveria ser aquelas criancinhas que tocam a campainha e saem correndo. Logo depois tocou de novo e novamente fui olhar no olho-mágico já com medo, fui até a porta do banheiro e disse ao Alan que não iria abrir a porta, daí ele saiu e me pegou pela mão, deu uma olhada no olho-mágico e começou a abrir a porta. Fiquei desesperada! Pedi que não abrisse, pois não sabíamos quem era e ele continuou abrindo e me segurando pelo punho até que tinha uma caixinha em cima do tapete de entrada com uma coisinha toda esquisita. Não acreditei e não tive reação. Só o que passou pela cabeça foi: _ Como tocou a campainha?! Então Dani e Felipe (noivo dela) abriram a porta do elevador e sairam de lá rindo. Aí tudo começou a fazer sentido e eu peguei aquela coisinha fofa no colo e perguntei:_ O que é ele? Um vira-lata adotado??
Foi então que eles me contaram a aventura que foi de conseguir Bartô para mim.

Ele estava super tímido que pensei que estivesse doente. Mas no dia seguinte o levamos na veterinária que falou que ele estava ótimo, gorducho com 2 quilos e meio e que adorava essa raça.
Agora sim estamos nos conhecendo melhor e hoje me declado apaixonada por esse barbudo.

Aqui, contarei suas peripécias, mas por enquanto fico por aqui com a introdução dele em minha vida.

Bartô quando chegou para mudar nossas vidas:


Os dindos, Dani e Felipe:


Bartô ainda se fazendo de santo: