sábado, 20 de dezembro de 2008

Feliz Natal!

Terça-feira é dia de "O encantador de Cães" e sempre quando assistimos à esse programa o Bartô presta muita atenção... Mas nessa semana resolvi pegar a máquina pra registrar esse momento, e foi bem na hora que O Encantador falou que ele estava de parabéns por não fazer mais xixi fora do lugar!!


Hoje foi a saga atrás de um chapeuzinho de Papai Noel. Eu e Alan tínhamos que comprar algumas coisas na Pet Shop como ração, brinquedinho, coleira e chapéu do Papai Noel.
Depois de ligarmos para todas que tínhamos o telefone e que não tinham recebido o chapéu, fomos andando para uma que nunca fomos (Pet Shop é o que mais tem nesse mundo), e de cara achamos. Depois fomos em outras pra comprar o que faltava, só não achamos o tipo de coleira que o Bartô deve usar, que é uma com as pontas arredondadas de plástico que não marca o pelo e dá pra adestrar. Ainda falta para ele andar na rua, mas como semana que vem vamos viajar com ele pra casa dos meus sogros, resolvemos comprar porque vai ter muita gente e assim a gente reduz a chance dele ser pisado sem querer por alguém, como sempre, coitadinho!

Não sei se até lá vou postar mais alguma coisa, mas desde já desejamos à todos um FELIZ NATAL!

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

1ª Travessura Oficial

Faz um pouco mais de 48 horas que ele não faz xixi fora do lugar!!!! Casa limpinha!!! O cocô ainda tá capengando... de madrugada ele faz debaixo da mesa da sala.
Mas... será possível haver um interesse direto?
Quando estamos adestrando, damos bifinho ou ração ou o próprio brinquedo, certo? Pois bem, assim ele está aprendendo a fazer xixi no lugar.. melhoramos a recompensa; antes dávamos ração e agora damos bifinho.
Até agora, muito comum para todos, porém, acho que ele realmente é uma das raças mais inteligentes do mundo... tenho a ligeira desconfiança de que quando ele quer bifinho ele faz o menor xixi do mundo, só pra constar, no jornal, olhando para a minha cara, depois sai correndo abanando o rabo e pronto: ganhou o bifinho!
A primeira vez que ele fez isso foi de uma forma tão cara de pau que nem acreditei: olhou pra cima da pia onde fica o bifinho, correu para o jornal, fez seu menor xixi e voltou para onde pego a recompensa na maior felicidade!
Bom, nessa história toda, estamos muito felizes: mantenho minha casa limpa e ele ganha seu bifinho apetitoso!
Mesmo assim, várias vezes ele já fez xixi no jornal (dos grandes) sem eu ver e não ganhou o que ele queria, ou seja... acho que dessa vez foi.

Como todo cachorro que se preze, tem que criar histórias para seu dono contar. Bartô criou uma. Sua primeira besteira oficialmente grande foi realizada neste final de semana, onde eu e Alan resolvemos dar uma saidinha... quando voltamos... SURPRESA! Ele descobriu a caixa de leite no chão! Sorte que ele abriu só uma, pois a cadela de uma amiga nossa abriu e tomou as 12!! Óbvio que deu um revertério nela, mas nada demais.. hehe Já no Bartô... estômago de aço.. nada aconteceu, graças a Deus... ainda mais que as fezes ele ainda erra. ;D

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Xixi e cocô no lugar

O mais difícil de tudo é o xixi e cocô no jornal. Ele tem um mês conosco e ainda não aprendeu onde é o lugar certo... na verdade acho que estamos chegando lá!
No início era a técnica da bronca e mostrar o jornal, mas no dia seguinte lemos que dar bronca é ótimo pra ele conseguir nossa atenção, então temos que ignorá-lo e ainda limpar o que ele fez de errado escondido, ele não pode ver.
Compramos o famoso pipi dog e um repelente de lugar que não adiantou muita coisa... o repelente até funcionou um pouquinho, mas logo ele começou a ignorar o cheiro e enfrentava bravamente fazendo o que não devia.
Foi então que sábado passado o levei pra tomar a 2ª dose da vacina e a veterinária falou sobre os tapetes higiênicos. Resolvi experimentar e comprei na segunda (antes de ontem) e assim que o coloquei para cheirar, eis que surgi o efeito! E pronto... no lugar certinho!!! Melhorei a recompensa, que antes era uma raçãozinha e agora é um pedacinho de um delicioso bifinho para filhotes e aumentei a área das necessidades com mais jornais espalhados, pois era somente 1 folha aberta de espaço e agora coloquei umas 4, ocupando quase a área de serviço toda.
O que aconteceu desde então foram uns 3 erros, o resto ele acertou tudinho e os que ele faz que nós vimos damos a bela e gostosa recompensa.

Não entendo como uma raça tão inteligente pode demorar tanto para aprender. Bartô senta, dá a patinha, deita, engatinha, espera a gente falar que pode comer a ração quando o pote já está no chão todo apetitoso.. mas nada do xixi... estava tão preocupada com isso que fiz uma enquete na comunidade de Schnauzers no Orkut e até agora todos aprenderam com 1 mês ou mais de 1 mês, o que me deixou tranquila porque estamos na média. :)

Aqui vão fotos do reconhecimento do Bartô com seu banheirinho:

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

1ª Viagem

Bartô será um cão viajante. Como nós viajamos bastante, ele irá nos acompanhar na maioria das vezes.
Só para começar, coitado, 1 vez por mês sempre vamos para Rio Claro, interior de São Paulo, visitar a família do Alan. Por sorte, teve o feriado dos Zumbis e fomos de carro com ele, senão eu ficaria em casa esse mês, pois de ônibus não daria... filhotinho com horas de viagem em ônibus deve ser torturante e preocupante.
Descobrimos se Bartô passaria mal, não passou.
Descobrimos se ele manteria essa posição de mordedor: dormiu o tempo todo!
Descobrimos se ele faria xixi no colo de alguém ou no banco: prendeu o xixi a viagem toda, tadinho!!

Em compensação, se mostrou na casa dos avós um legítimo monstrinho peludo: roeu tudo, latiu 2 vezes (!!! Pra ele é muito!), mordeu, subiu no sofá, acordava a gente subindo no colchão (dormimos na sala, pois levamos um casal de amigos pra conhecer a cidade e o colchão estava no chão), rosnava para qualquer coisa que ele queria, enfim.. fiquei morrendo de medo dele ser assim.

Como em toda casa de vó, os netos são deseducados e peguei no flagra a vó jogando uma migalha de pão para ele. O pai reclamou e ela jogou outro de novo na nossa frente e o Bartô, que se mostrou um perfeito aspirador de pó, adorou!


Felizmente algumas conclusões boas: Bartô só fez xixi na área (acertava de vez enquando o jornal, mas fez só 2 vezes dentro de casa), adorou ver gente nova e receber visitas, seu cotoco acelerava como nunca e adorou a prima que é uma criança e dizem que essa raça não é muito familiarizada com crianças...

Na volta, achamos que ele voltaria uma peste, mas dormiu o tempo todo também.

Foto linda com o pai, Bartô com cara de adulto:


Fiquei com inveja, quis tirar uma também quando parei de dirigir:


Ele chapado no banco de trás:

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Adaptação

Claro, que a adaptação é o mais difícil. São tantas coisas novas, tantos lugares, tantas pessoas...
Bartô no segundo dia já estava mais espertinho, no terceiro já estava íntimo e agora já era. Estamos apaixonados, os 3: pai, mãe e filho (sempre me refiro ao Bartô).
O pai disse: Não sabia que eu poderia amar tanto um cachorrinho.
A mãe disse: Ele é o mais lindo do mundo.
O filho latiu.
Finalmente ele latiu. Um finalmente, mas que falo com um pouco de medo, pois Sandy latia demais e quando ele latiu pela primeira vez pro espelho, fiquei com medo dele se tornar um latedor de primeira. Mas não... ele late creio que 2 vezes por dia no máximo e somente um latido.
Hoje meu despertador tocou e lá foi ele do lado da minha cama e deu um latido, mas foi só um e depois saiu.

Para ele ser um cachorro social, estamos trazendo várias pessoas para visitá-lo e ele é o ser mais feliz quando isso acontece. Até por ele ser novinho e encantador, todos querem brincar com ele.
O mais chato de tudo está sendo o xixi, cocô e as mordidas.
Sobre as mordidas, pesquisei e vi que todos mordem muito até mais ou menos 4, 5 meses, então fiquei mais tranquila, agora quanto ao xixi e cocô.... somente agora está funcionando. Como estamos lendo muito sobre adestramento de cães, descobrimos que não se pode dar bronca para não chamar atenção dele, usamos o pipidog e ainda o mais eficiente: o repelente de lugar! Que genial que é! Funciona perfeito e ele resolveu inventar outros lugares para fazer suas necessidades (ele fazia embaixo da mesa da sala), mas passamos repelente lá também e pronto.. está acertando quase todos e quando acerta e nós vemos fazemos a maior festa e o rabo dele fica na maior velocidade.

Como já tem 3 semanas que ele mora conosco, vou tentar contar tudo até chegar ao nível das perpécias diárias dele. Por enquanto, irei resumir alguns temas.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

A chegada

Sempre amei animais, principalmente cachorros. Tinha uma Daschund chamada Sandy Maria que era a paixão da minha vida. Mas como eles vivem bem pouco, Sandy me deixou quando tinha 13 anos em março deste ano.
Por um milhão de fatores e perdas que não quero mencionar, meu noivo veio morar comigo e começamos a curtir a vida de casado. Por 8 meses, moramos só nós dois. Até que um dia descobri sem querer que ele iria me dar um Beagle de presente. Infelizmente, além de eu ter estragado a surpresa, tive que falar no que descobri, pois eu já tive um Beagle e dentro de apartamento é quase impossível.
Ele desistiu da idéia, mas perguntou quais raças que não poderiam entrar no nosso ap., falei Beagle e todos os pequenininhos latedores e bravinhos.
No dia seguinte, comentei com Dani minha amiga o que quase aconteceu e pronto, ela resolveu agir com o Alan (meu noivo) sem eu saber. Juntos escolheram um Schnauzer por ser calmo, inteligente e engraçado (eu amo cachorros fisicamente engraçados!). Eu nem esperava mais um cachorrinho, até porque eu tinha falado que só com 2 anos de casada (ou morando junto) teria outro.
Sexta-feira, dia 7 de novembro, Alan chega dizendo que estava com dor de barriga e foi ao banheiro, quando de repente tocou a campainha... Olhei no olho-mágico e não vi ninguém, voltei para o quarto. Um tempinho depois, Alan perguntou quem era, falei que não era ninguém e que deveria ser aquelas criancinhas que tocam a campainha e saem correndo. Logo depois tocou de novo e novamente fui olhar no olho-mágico já com medo, fui até a porta do banheiro e disse ao Alan que não iria abrir a porta, daí ele saiu e me pegou pela mão, deu uma olhada no olho-mágico e começou a abrir a porta. Fiquei desesperada! Pedi que não abrisse, pois não sabíamos quem era e ele continuou abrindo e me segurando pelo punho até que tinha uma caixinha em cima do tapete de entrada com uma coisinha toda esquisita. Não acreditei e não tive reação. Só o que passou pela cabeça foi: _ Como tocou a campainha?! Então Dani e Felipe (noivo dela) abriram a porta do elevador e sairam de lá rindo. Aí tudo começou a fazer sentido e eu peguei aquela coisinha fofa no colo e perguntei:_ O que é ele? Um vira-lata adotado??
Foi então que eles me contaram a aventura que foi de conseguir Bartô para mim.

Ele estava super tímido que pensei que estivesse doente. Mas no dia seguinte o levamos na veterinária que falou que ele estava ótimo, gorducho com 2 quilos e meio e que adorava essa raça.
Agora sim estamos nos conhecendo melhor e hoje me declado apaixonada por esse barbudo.

Aqui, contarei suas peripécias, mas por enquanto fico por aqui com a introdução dele em minha vida.

Bartô quando chegou para mudar nossas vidas:


Os dindos, Dani e Felipe:


Bartô ainda se fazendo de santo: